6º mes:
O local: A muralha da China... sem palavras para a dimensao, para a localizaçao, para tudo! talvez a obra mais impressionante que vi ate hoje!
O Melhor: a interação com o povo chines em geral e com os tibetanos em particular!! cada palavra é uma aventura, cada frase é uma gargalhada e cada conversa um espetaculo!!!
O Pior: o dia, ou melhor o momento em que concluimos que iamos regressar... deu saudades de continuar!
Estado de espirito: mentalizado! mas na verdade, no ultimo dia, no dia em que vemos que é mesmo para ir embora, saudosista... saudosista e com pena... vou ter saudades disto!! viajar é sem duvida a melhor decisao de vida! Até já!
Contactos com conhecidos de data longa: tirando a visita de medico a Portugal, que deu para visitar imensa gente, Henrique, Loureiro, Manuel e Miguel de Hong Kong até ao Tibete.
Conclusao pontual ( so para me armar!:) ):
Escreve o narrador desta experiencia que agora se encerra: E chega o dia em que a viagem acaba, as memorias cristalizam e as experiencias procuram as prateleiras para se acomodar. Discorda o genio, que é vivido e conhecedor, e pela mao de Saramago escreve : "Não é verdade. A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memoria, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: "não há mais que ver!", sabia que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de sitio, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já."
Então o simples, principiante, imaturo e precipitado narrador, verificando que se tinha deixado levar pela visão curta dos seus olhos e não pela dimensão do seu espirito, percebeu que o génio tinha dito por belas palavras o que a sua alma dizia em sentimento, e assim decide dar eco por escrito aquilo que já tantas vozes entoaram: "Enquanto houver estrada pra andar, A gente vai continuar, Enquanto houver estrada pra andar, Enquanto houver ventos e mar, A gente não vai parar".
Mas não contente, porque apesar de não terminar aqui, este é um marco na sua experiencia, que é como quem diz na sua vida ou vivencia, não fossem todas as palavras sinónimos, quis o narrador fazer um resumo da sua humilde mas fantástica estória, que de sonho se tornou realidade e que a sonho retornou, só que desta vez realizado. Como o preparo e o jeito não são os melhores, a escola fez-la nas matemáticas e as escritas ficam-se pelas leituras, pensou que melhor que palavras, uma frase e mil imagens descreveriam melhor o sentimento dos últimos 6 meses... se assim pensou assim o fez:
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