quarta-feira, 1 de junho de 2016

Manila dia 149

Viagem de Busuanga, perto de Coron ate Manila e tentativa de visita a Manila... tentativa, porque com o transito e cenas, quando chegado ao hostel afinal ja era tarde para ir a qualquer lado... mesmo assim ha que ir comer qualquer coisa... apesar de nao ser pessoa de primeiras impressoes, ou melhor ser sou, como todos os outros, combato é essa irracional e preconceituosa primeira impressao procurando sempre encontrar dados e factos objetivos onde suportar uma impressoa mais sustentada. mas... nesta curta caminhada, nao fiquei com muito apetite pela cidade.. tambem a visita é curta. Entre transito, gente a oferecer-se como guia, mas depois era arrumador e depois ja so queria ajuda para comer, a meninas a oferecerem serviços, taxistas a pedirem 1500, por serviços de 300 (outra vez a mesma coisa!!!). nao me deixou muito fa... foi portanto uma tarde a tratar dos proximos destinos, a colocar a escrita em dia, a atualizar as noticias, conversa em dia... e assim se para um dia.. normal.

e no meio de mais um dia como todos os outros, sem que isso seja rotina ou aborrecimento, mas sim alegria por mais um dia acordado e com capacidade para sonhar... ensinou-me o meu papa que so por acordarmos todos os dias nos deviamos dar por felizes, outros ensinam que so por isso deviamos agradecer a deus... fico-me pelo feliz e no agradecimento dou-o ao papa e mama!!:)
mas seguindo o que a meio foi perdido, apenas e so para o narrador manter na memoria atraves da escrita, porque de cabeça consegue ele pouco, passa a narrar um acontecimento que para ninguem para alem do proprio tem interesse.

encontrando-se ele sentado no aeroporto, computador aberto, concentradissimo nas suas fotografias que trata com enorme carinho, ouvindo as conversas dos Sigur Ros, e eis que no fundo ha uma melodia que nao se enquadra na musica, apesar do seu ouvido ser tao sensivel como a cadeira em que se senta... atento percebe um "Oh Ze!! Zeeee!!!". este ze tao tuga e tao belo faz-lhe virar a cara e a melodia continua com um "Estas bom Ze??". por varios momentos procurou na memoria o nome pelo qual o haviam registado faz 34 anos os seus progenitoes, e o qual, quer para o bem quer para o mal, nao alterou desde ai... nao é q Ze, seja mau, Jose é um belo nome e diminutivos sao sempre formas carinhosas e proximas de tratar um amigo, mas procurou e nao encontrou Ze, Jose ou algo parecido no seu nome. entao estupefacto, com cara de surpresa, admiração, estupidez talvez, continuou atonico a olhar para este seu companheiro de viagem, de lugar e pela lingua tambem de pais... e uma vez mais, talvez ja irritado pela nao açao, diz-lhe o companheiro "Ze, estas bom pah!!??". diga-se para nao ficar esquecido que a distancia entre estes 2 seres nao é mais de 2 metros, para se ter uma ideia mais precisa da real situação
finalmente voltando a racionalidade consigue responder sem que a resposta seja coerente com a pergunta: "desculpe?". "Ze nao me estas a conhecer?!". na verdade o Ze nao estava a conhece-lo nem tao pouco a conhecer-se... olhando agora para o sucedido fica o narrador sem saber se foi a sua imaginaçao a lembrar Portugal, se foi na realidade Portugal a chama-lo... a conclusao nua e crua, é que seja o que for, o Ze nao era Zé, o amigo do Zé terá que aguardar mais uns tempos para o rever, talvez tera que consultar um oculista (Deus me livre nunca vão mexer no meu!), mas ficou o abraço e o desejo de boa viagem apos relembrar como se conversa na sexta lingua mais falada no mundo!!!





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